terça-feira, 6 de maio de 2014

BIOLOGIA MOLECULAR DO GENE:


   O DNA transporta a informação genética de maneira codificada de célula a célula e dos pais para a progênie. Toda a informação necessária para a formação de um novo organismo está contida na sequência linear das quatro bases, e a replicação fiel desta informação é assegurada pela estrutura de dupla cadeia do DNA onde o A pareia-se somente com o T e o G com o C. O DNA não está livre dentro da célula, mas forma complexos com proteínas na estrutura denominada cromatina. No momento da divisão celular, a cromatina condensa-se na forma de cromossomos Os cromossomos são filamentos encontrados no interior do núcleo das células Eles ocorrem normalmente em pares, têm diferentes tamanhos e formas e seu número é constante em cada espécie de ser vivo. As células humanas têm 46, divididos em 23 pares, com exceção das reprodutivas, que têm apenas 23 cromossomos. Os membros de um par recebem o nome de cromossomos homólogos. O gene é uma unidade hereditária que consiste numa sequência particular de bases no DNA e que especifica a produção de uma certa proteína (por exemplo, uma enzima). Existem três tipo de genes. Aqueles que são apenas transcritos, os que são transcritos e traduzidos e os que não são transcritos e consequentemente não são traduzidos. Os genes estão presentes em pares denominados alelos, sendo que cada alelo está localizado em um dos cromossomos homólogos. Eles estão situados num locus específico que ocupa a mesma posição em cada cromossomo. Quando um gene se expressa, sua informação é primeiramente copiada no ácido ribonucléico (RNA), que por sua vez dirige a síntese dos produtos elementares do gene, as proteínas específicas. O termo transcrição é empregado como sinônimo de síntese do RNA, e tradução como sinônimo de síntese protéica. Três Nucleotídeos codificam um Aminoácido. Os códons, ou unidades hereditárias que contém o código de informação para um aminoácido, são compostos por três nucleotídeos (um trio). Esta informação encontra-se no DNA, de onde é transcrita para o RNA mensageiro; assim, o mRNA possui a sequência de bases complementar à do DNA do qual foi copiado. O DNA e o mRNA possuem somente quatro bases diferentes, enquanto que as proteínas contêm 20 diferentes aminoácidos. Dessa maneira, o código é lido em grupos de três bases, sendo três o número mínimo necessário para a codificação de 20 aminoácidos.  Se o código genético fosse constituído por duplas, o número de códons seria insuficiente  e se fossem utilizados grupos de quatro bases as possibilidades ultrapassariam em muito o necessário. O comprimento da porção codificadora de um gene depende da extensão da mensagem a ser traduzida, isto é, o número de aminoácidos da proteína. Por exemplo, uma sequência de 1.500 nucleotídeos pode conter 500 códons que codificam para uma proteína que contém 500 aminoácidos. A mensagem é lida a partir de um ponto inicial fixo sinalizado por códons de iniciação especiais. A sequência de trios determina a sequência dos aminoácidos de uma proteína. Os aminoácidos, no entanto, não são capazes de reconhecer por si sós um dado trio do mRNA; para que isso aconteça, cada aminoácido precisa ligar-se a uma molécula adaptadora denominada RNA de transferência (tRNA). Cada molécula de tRNA possui um sítio de ligação do aminoácido e um outro local para o reconhecimento dos trios do mRNA. Este último sítio é denominado de anti-códon e consiste em três nucleotídeos que podem estabelecer um pareamento de bases com o códon complementar do mRNA. A tradução da mensagem numa proteína ocorre nos ribossomos, que asseguram a interação ordenada de todos os componentes envolvidos na síntese protéica. O código genético. Por volta de 1964 todos os 64 códons possíveis haviam sido decifrados. 61 códons correspondem a aminoácidos e 3 representam sinais para a terminação das cadeias polipeptídicas. Sabendo que existem somente 20 aminoácidos, fica evidente que vários trios podem codificar para o mesmo aminoácido; isto é, alguns dos trios são sinônimos. A prolina, por exemplo, é codificada por CCU, CCA, CCG e CCC. Note que na maioria dos casos os códons que são sinônimos diferem somente na base que ocupa a terceira posição no trio e que as duas primeiras bases são mais inflexíveis na codificação. Em consequência, as mutações que atingem a terceira base frequentemente passam desapercebidas (mutações silenciosas) pois elas podem não alterar a composição de aminoácidos da proteína.O sinal de iniciação para a síntese protéica é o códon AUG. O sinal de terminação é fornecido pelos códons UAG, UAA, UGA. Quando o ribossomo atinge o códon de terminação, a cadeia polipeptídica completa é liberada. Sequências Intercaladas nos Genes Eucarióticos: Inesperadamente, observou-se que nos eucariontes a informação para mRNAs covalentemente contíguos está frequentemente localizada em segmentos de DNA não contíguos. Em outras palavras, os genes são interrompidos por inserções de DNA não codificador. Estas sequências de DNA inseridas, que não são encontradas no mRNA maduro, são denominadas sequências intercaladas ou íntrons. Foram encontrados íntrons em genes da globina, albumina de ovo, imunoglobina, tRNA e muitos outros genes. Nem todos os genes eucarióticos são interrompidos;aqueles que codificam para as histonas e alguns tRNAs, por exemplo, são contínuos. As partes da sequência de DNA que produzem proteína são chamadas de éxons.


 

Por: Liliane Emilia

O RNA TRANSFERE A INFORMAÇÃO GENÉTICA DO DNA PARA AS PROTEÍNAS:


O DNA é relativamente inerte quimicamente. As informações que ele contêm são expressadas indiretamente através de outras moléculas. DNA direciona a síntese de RNAs específicos que irã sintetizar proteínas que irão determinar as propriedades físico-químicas de uma célula. Tanto DNA como proteínas são compostos de uma sequência linear de subunidades, os nucleotídeos do DNA são arrajados em uma ordem correspondente à ordem dos aminoácidos em uma proteina específica. A síntese de proteínas envolve a cópia de regiões específicas de DNA(genes) em polinucleotídeos de um tipo quimicamente efuncionalmente diferente, conhecido como ácido ribonucleíco(RNA) que também é composto de uma sequência linear de nucleotídeos, com 2 diferenças quimicas: (1) o esqueleto de açucar-fosfato de RNA contêm ribose em vez de desoxirribose; (2) a base aminada timina (T), é substituida por uracila(U), que também se liga a base adenina(A). O RNA retêm toda a informação da sequência do DNA da qual já foi copiado. Moléculas de RNA são sintetizadas por um processo conhecido como transcrição de DNA, sendo bastante semelhente a replicação do mesmo. O RNA resultante não permanece como uma fita ligada ao DNA, a hélice deste será refeita, liberando a cadeia de RNA como uma fita simples, relativamente curta se comparada ao DNA, uma vez que é copiada de uma região restrita do  mesmo. Transcritos de DNA, que direcionam a síntese de proteínas são chamadas de RNA mensageiro(RNAm), RNA transportador (RNAt), formam componentes dos ribossomos(RNAr) ou fazem parte de ribonucleoproteínas. A quantidade de RNA produzido de uma determinada região do DNA(gene) é controlada por proteínas reguladoras de genes, que se ligam a sítios específicos do DNA correspondente à codificação que se faz necessária. Para um gene ativo, milhares de transcritos de RNA podem ser produzidos do mesmo seguimento de DNA em cada geração celular. Como cada molécula de RNAm pode sintetizar milhares de proteínas, a informação contida em uma pequena região do DNA pode direcionar a síntese de milhões de cópias de uma proteína específica.

Por: Liliane Emilia


O que faz o DNA?

O DNA carrega todas as informações de suas características físicas que, essencialmente, são determinadas pelas proteínas. Dessa forma, o DNA contém as instruções para fazer uma proteína. No DNA, cada proteína é codificada por umgene (uma sequência específica de nucleotídeos do DNA que especificam como uma única proteína será feita). Especificamente, a ordem dos nucleotídeos dentro de um gene determina a ordem e os tipos dos aminoácidos que devem ser colocados juntos para formar uma proteína.


Por: Sarah Iryá

DNA: Ligação de hidrogênio

Uma ligação de hidrogênio é uma ligação química frágil que ocorre entre os átomos de hidrogênio e os átomos mais eletronegativos, como oxigênio, nitrogênio e fluorina. Os átomos participantes podem estar localizados na mesma molécula (nucleotídeos adjacentes) ou em moléculas diferentes (nucleotídeos adjacentes em diferentes filamentos de DNA). As ligações de hidrogênio não incluem a troca ou compartilhamento de elétrons como ligações iônicas e covalentes. A atração frágil é como a que existe entre os pólos opostos de uma ímã. As ligações de hidrogênio ocorrem a curtas distâncias e podem ser facilmente formadas e quebradas. Elas também podem estabilizar uma molécula.




Por: Sarah Iryá

domingo, 4 de maio de 2014

Erros na replicação do DNA causam mutações:


Uma das mais impressionantes características da replicação do DNA é sua precisão. Vários mecanismos de revisão são usados para eleiminar nucleotídeos incorretamente posicionados como resultado, a sequência de nucleotídeos em uma molécula de DNA é copiada com menos de 1 erro a cada 10.9 nucleotídeos adicionados. Muito raramente, todavia, a máquina de replicação comete erros, adicionando ou não alguns nucleotídeos. Qualquer mudança deste tipo de sequência de DNA constitui em erro genético, chamado de mutação, que poderá ser copiado em todas as próximas gerações da célula, desde que as sequências de DNA "erradas" sejam copiadas fielmente como "corretas". Uma mutação em um gene, pode levar  a inativação de uma proteína crucial e resultar na morte celular, ficando assim a mutação perdida. Por outro lado, a mutação pode ser silenciosa e não afetar nenhuma proteína, ou mesmo melhorar sua função. Neste caso, organismos carregando a mutação terão uma vantagem, e o gene mutado poderá eventualmente substituir o gene original na população através da seleção natural.



Por: Liliane Emilia

Grupo Fosfato


O grupo fosfato se origina do ácido fosfórico (H3PO4), por remoção dos seus átomos de hidrogênio. É o mesmo nos nucleotídeos de DNA e de RNA.
Em ambos os ácidos nucléicos, as ligações entre os nucleotídeos sempre acontecem da mesma maneira. O grupo fosfato de um nucleotídeo se liga à penteose de um outro nucleotídeo, com a saída de uma molécula de água. O grupo fosfato desse outro nucleotídeo pode, então, ligar-se à penteose de um terceiro nucleotídeo e assim sucessivamente, de tal forma que os nucleotídeos vão se enfileirando.
Quando diversos nucleotídeos se ligam uns aos outros, formam-se longos filamentos. Podemos observar, no esquema acima, que o filamento é formado pelo encadeamento de fosfatos e penteoses, e as bases nitrogenadas ficam "penduradas"a esse filamento.



Por: Liliane Emilia

terça-feira, 29 de abril de 2014

Fontes Alimentares de Ácidos Nucleicos

Frutas e Legumes

Frutas e vegetais são fontes saudáveis de ácidos nucléicos. Quando você consome frutas frescas e vegetais, você consome células vegetais inteiros, que cada contêm ácidos nucléicos de ambas as fontes de DNA e RNA. Após a ingestão, enzimas digestivas quebram a parede da célula, libertando as células de proteínas, ácidos nucleicos, açúcares, vitaminas, minerais e água. Uma vez que todas as plantas contêm ácidos nucléicos, mas diferem em seu conteúdo de vitaminas e minerais, ingerir uma variedade de frutas e legumes como parte de sua dieta. Universidade de Harvard recomenda consumir pelo menos 4,5 copos, ou 9 porções, de frutas e vegetais por dia para atender às suas necessidades nutricionais.

Legumes e nozes

Legumes e nozes também fornecer uma fonte de ácidos nucleicos em sua dieta. Porcas, tais como amêndoas, caju e nozes, contêm os ácidos nucleicos, bem como de proteína de alta qualidade e óleos saudáveis. Leguminosas, tais como feijões e lentilhas também proporcionar uma fonte rica de proteínas, bem como fibra para ajudar a manter a regularidade digestivo e saúde do cólon. Incluindo nozes e legumes em sua dieta como toppers salada, componentes de sopas, como um lanche saudável ou em ensopados pode ajudar a garantir que você consome adequados ácidos nucléicos, bem como outros nutrientes para ajudar seu corpo a funcionar bem.


Carnes e peixes

Outras fontes de ácidos nucleicos são as carnes e peixe. Cada célula animal contém a informação genética sob a forma de DNA e RNA, produtos de origem animal para consumo proporciona uma fonte de tais substâncias químicas. Quando planear a sua dieta, escolha peixes e meios magras, como peru ou frango para ingerir saudáveis ácidos nucléicos e proteínas sem o consumo de gordura em excesso. Menor teor de gordura métodos de cocção, como assar, grelhar ou assar, também permitem desfrutar os benefícios de carnes e peixes sem ingerir excesso de gordura. O Departamento de Agricultura dos EUA pirâmide alimentar recomenda que você consome duas a quatro porções de proteínas, como carnes, por dia para uma saúde ótima.



Por: Sarah Irya