terça-feira, 6 de maio de 2014

BIOLOGIA MOLECULAR DO GENE:


   O DNA transporta a informação genética de maneira codificada de célula a célula e dos pais para a progênie. Toda a informação necessária para a formação de um novo organismo está contida na sequência linear das quatro bases, e a replicação fiel desta informação é assegurada pela estrutura de dupla cadeia do DNA onde o A pareia-se somente com o T e o G com o C. O DNA não está livre dentro da célula, mas forma complexos com proteínas na estrutura denominada cromatina. No momento da divisão celular, a cromatina condensa-se na forma de cromossomos Os cromossomos são filamentos encontrados no interior do núcleo das células Eles ocorrem normalmente em pares, têm diferentes tamanhos e formas e seu número é constante em cada espécie de ser vivo. As células humanas têm 46, divididos em 23 pares, com exceção das reprodutivas, que têm apenas 23 cromossomos. Os membros de um par recebem o nome de cromossomos homólogos. O gene é uma unidade hereditária que consiste numa sequência particular de bases no DNA e que especifica a produção de uma certa proteína (por exemplo, uma enzima). Existem três tipo de genes. Aqueles que são apenas transcritos, os que são transcritos e traduzidos e os que não são transcritos e consequentemente não são traduzidos. Os genes estão presentes em pares denominados alelos, sendo que cada alelo está localizado em um dos cromossomos homólogos. Eles estão situados num locus específico que ocupa a mesma posição em cada cromossomo. Quando um gene se expressa, sua informação é primeiramente copiada no ácido ribonucléico (RNA), que por sua vez dirige a síntese dos produtos elementares do gene, as proteínas específicas. O termo transcrição é empregado como sinônimo de síntese do RNA, e tradução como sinônimo de síntese protéica. Três Nucleotídeos codificam um Aminoácido. Os códons, ou unidades hereditárias que contém o código de informação para um aminoácido, são compostos por três nucleotídeos (um trio). Esta informação encontra-se no DNA, de onde é transcrita para o RNA mensageiro; assim, o mRNA possui a sequência de bases complementar à do DNA do qual foi copiado. O DNA e o mRNA possuem somente quatro bases diferentes, enquanto que as proteínas contêm 20 diferentes aminoácidos. Dessa maneira, o código é lido em grupos de três bases, sendo três o número mínimo necessário para a codificação de 20 aminoácidos.  Se o código genético fosse constituído por duplas, o número de códons seria insuficiente  e se fossem utilizados grupos de quatro bases as possibilidades ultrapassariam em muito o necessário. O comprimento da porção codificadora de um gene depende da extensão da mensagem a ser traduzida, isto é, o número de aminoácidos da proteína. Por exemplo, uma sequência de 1.500 nucleotídeos pode conter 500 códons que codificam para uma proteína que contém 500 aminoácidos. A mensagem é lida a partir de um ponto inicial fixo sinalizado por códons de iniciação especiais. A sequência de trios determina a sequência dos aminoácidos de uma proteína. Os aminoácidos, no entanto, não são capazes de reconhecer por si sós um dado trio do mRNA; para que isso aconteça, cada aminoácido precisa ligar-se a uma molécula adaptadora denominada RNA de transferência (tRNA). Cada molécula de tRNA possui um sítio de ligação do aminoácido e um outro local para o reconhecimento dos trios do mRNA. Este último sítio é denominado de anti-códon e consiste em três nucleotídeos que podem estabelecer um pareamento de bases com o códon complementar do mRNA. A tradução da mensagem numa proteína ocorre nos ribossomos, que asseguram a interação ordenada de todos os componentes envolvidos na síntese protéica. O código genético. Por volta de 1964 todos os 64 códons possíveis haviam sido decifrados. 61 códons correspondem a aminoácidos e 3 representam sinais para a terminação das cadeias polipeptídicas. Sabendo que existem somente 20 aminoácidos, fica evidente que vários trios podem codificar para o mesmo aminoácido; isto é, alguns dos trios são sinônimos. A prolina, por exemplo, é codificada por CCU, CCA, CCG e CCC. Note que na maioria dos casos os códons que são sinônimos diferem somente na base que ocupa a terceira posição no trio e que as duas primeiras bases são mais inflexíveis na codificação. Em consequência, as mutações que atingem a terceira base frequentemente passam desapercebidas (mutações silenciosas) pois elas podem não alterar a composição de aminoácidos da proteína.O sinal de iniciação para a síntese protéica é o códon AUG. O sinal de terminação é fornecido pelos códons UAG, UAA, UGA. Quando o ribossomo atinge o códon de terminação, a cadeia polipeptídica completa é liberada. Sequências Intercaladas nos Genes Eucarióticos: Inesperadamente, observou-se que nos eucariontes a informação para mRNAs covalentemente contíguos está frequentemente localizada em segmentos de DNA não contíguos. Em outras palavras, os genes são interrompidos por inserções de DNA não codificador. Estas sequências de DNA inseridas, que não são encontradas no mRNA maduro, são denominadas sequências intercaladas ou íntrons. Foram encontrados íntrons em genes da globina, albumina de ovo, imunoglobina, tRNA e muitos outros genes. Nem todos os genes eucarióticos são interrompidos;aqueles que codificam para as histonas e alguns tRNAs, por exemplo, são contínuos. As partes da sequência de DNA que produzem proteína são chamadas de éxons.


 

Por: Liliane Emilia

O RNA TRANSFERE A INFORMAÇÃO GENÉTICA DO DNA PARA AS PROTEÍNAS:


O DNA é relativamente inerte quimicamente. As informações que ele contêm são expressadas indiretamente através de outras moléculas. DNA direciona a síntese de RNAs específicos que irã sintetizar proteínas que irão determinar as propriedades físico-químicas de uma célula. Tanto DNA como proteínas são compostos de uma sequência linear de subunidades, os nucleotídeos do DNA são arrajados em uma ordem correspondente à ordem dos aminoácidos em uma proteina específica. A síntese de proteínas envolve a cópia de regiões específicas de DNA(genes) em polinucleotídeos de um tipo quimicamente efuncionalmente diferente, conhecido como ácido ribonucleíco(RNA) que também é composto de uma sequência linear de nucleotídeos, com 2 diferenças quimicas: (1) o esqueleto de açucar-fosfato de RNA contêm ribose em vez de desoxirribose; (2) a base aminada timina (T), é substituida por uracila(U), que também se liga a base adenina(A). O RNA retêm toda a informação da sequência do DNA da qual já foi copiado. Moléculas de RNA são sintetizadas por um processo conhecido como transcrição de DNA, sendo bastante semelhente a replicação do mesmo. O RNA resultante não permanece como uma fita ligada ao DNA, a hélice deste será refeita, liberando a cadeia de RNA como uma fita simples, relativamente curta se comparada ao DNA, uma vez que é copiada de uma região restrita do  mesmo. Transcritos de DNA, que direcionam a síntese de proteínas são chamadas de RNA mensageiro(RNAm), RNA transportador (RNAt), formam componentes dos ribossomos(RNAr) ou fazem parte de ribonucleoproteínas. A quantidade de RNA produzido de uma determinada região do DNA(gene) é controlada por proteínas reguladoras de genes, que se ligam a sítios específicos do DNA correspondente à codificação que se faz necessária. Para um gene ativo, milhares de transcritos de RNA podem ser produzidos do mesmo seguimento de DNA em cada geração celular. Como cada molécula de RNAm pode sintetizar milhares de proteínas, a informação contida em uma pequena região do DNA pode direcionar a síntese de milhões de cópias de uma proteína específica.

Por: Liliane Emilia


O que faz o DNA?

O DNA carrega todas as informações de suas características físicas que, essencialmente, são determinadas pelas proteínas. Dessa forma, o DNA contém as instruções para fazer uma proteína. No DNA, cada proteína é codificada por umgene (uma sequência específica de nucleotídeos do DNA que especificam como uma única proteína será feita). Especificamente, a ordem dos nucleotídeos dentro de um gene determina a ordem e os tipos dos aminoácidos que devem ser colocados juntos para formar uma proteína.


Por: Sarah Iryá

DNA: Ligação de hidrogênio

Uma ligação de hidrogênio é uma ligação química frágil que ocorre entre os átomos de hidrogênio e os átomos mais eletronegativos, como oxigênio, nitrogênio e fluorina. Os átomos participantes podem estar localizados na mesma molécula (nucleotídeos adjacentes) ou em moléculas diferentes (nucleotídeos adjacentes em diferentes filamentos de DNA). As ligações de hidrogênio não incluem a troca ou compartilhamento de elétrons como ligações iônicas e covalentes. A atração frágil é como a que existe entre os pólos opostos de uma ímã. As ligações de hidrogênio ocorrem a curtas distâncias e podem ser facilmente formadas e quebradas. Elas também podem estabilizar uma molécula.




Por: Sarah Iryá

domingo, 4 de maio de 2014

Erros na replicação do DNA causam mutações:


Uma das mais impressionantes características da replicação do DNA é sua precisão. Vários mecanismos de revisão são usados para eleiminar nucleotídeos incorretamente posicionados como resultado, a sequência de nucleotídeos em uma molécula de DNA é copiada com menos de 1 erro a cada 10.9 nucleotídeos adicionados. Muito raramente, todavia, a máquina de replicação comete erros, adicionando ou não alguns nucleotídeos. Qualquer mudança deste tipo de sequência de DNA constitui em erro genético, chamado de mutação, que poderá ser copiado em todas as próximas gerações da célula, desde que as sequências de DNA "erradas" sejam copiadas fielmente como "corretas". Uma mutação em um gene, pode levar  a inativação de uma proteína crucial e resultar na morte celular, ficando assim a mutação perdida. Por outro lado, a mutação pode ser silenciosa e não afetar nenhuma proteína, ou mesmo melhorar sua função. Neste caso, organismos carregando a mutação terão uma vantagem, e o gene mutado poderá eventualmente substituir o gene original na população através da seleção natural.



Por: Liliane Emilia

Grupo Fosfato


O grupo fosfato se origina do ácido fosfórico (H3PO4), por remoção dos seus átomos de hidrogênio. É o mesmo nos nucleotídeos de DNA e de RNA.
Em ambos os ácidos nucléicos, as ligações entre os nucleotídeos sempre acontecem da mesma maneira. O grupo fosfato de um nucleotídeo se liga à penteose de um outro nucleotídeo, com a saída de uma molécula de água. O grupo fosfato desse outro nucleotídeo pode, então, ligar-se à penteose de um terceiro nucleotídeo e assim sucessivamente, de tal forma que os nucleotídeos vão se enfileirando.
Quando diversos nucleotídeos se ligam uns aos outros, formam-se longos filamentos. Podemos observar, no esquema acima, que o filamento é formado pelo encadeamento de fosfatos e penteoses, e as bases nitrogenadas ficam "penduradas"a esse filamento.



Por: Liliane Emilia

terça-feira, 29 de abril de 2014

Fontes Alimentares de Ácidos Nucleicos

Frutas e Legumes

Frutas e vegetais são fontes saudáveis de ácidos nucléicos. Quando você consome frutas frescas e vegetais, você consome células vegetais inteiros, que cada contêm ácidos nucléicos de ambas as fontes de DNA e RNA. Após a ingestão, enzimas digestivas quebram a parede da célula, libertando as células de proteínas, ácidos nucleicos, açúcares, vitaminas, minerais e água. Uma vez que todas as plantas contêm ácidos nucléicos, mas diferem em seu conteúdo de vitaminas e minerais, ingerir uma variedade de frutas e legumes como parte de sua dieta. Universidade de Harvard recomenda consumir pelo menos 4,5 copos, ou 9 porções, de frutas e vegetais por dia para atender às suas necessidades nutricionais.

Legumes e nozes

Legumes e nozes também fornecer uma fonte de ácidos nucleicos em sua dieta. Porcas, tais como amêndoas, caju e nozes, contêm os ácidos nucleicos, bem como de proteína de alta qualidade e óleos saudáveis. Leguminosas, tais como feijões e lentilhas também proporcionar uma fonte rica de proteínas, bem como fibra para ajudar a manter a regularidade digestivo e saúde do cólon. Incluindo nozes e legumes em sua dieta como toppers salada, componentes de sopas, como um lanche saudável ou em ensopados pode ajudar a garantir que você consome adequados ácidos nucléicos, bem como outros nutrientes para ajudar seu corpo a funcionar bem.


Carnes e peixes

Outras fontes de ácidos nucleicos são as carnes e peixe. Cada célula animal contém a informação genética sob a forma de DNA e RNA, produtos de origem animal para consumo proporciona uma fonte de tais substâncias químicas. Quando planear a sua dieta, escolha peixes e meios magras, como peru ou frango para ingerir saudáveis ácidos nucléicos e proteínas sem o consumo de gordura em excesso. Menor teor de gordura métodos de cocção, como assar, grelhar ou assar, também permitem desfrutar os benefícios de carnes e peixes sem ingerir excesso de gordura. O Departamento de Agricultura dos EUA pirâmide alimentar recomenda que você consome duas a quatro porções de proteínas, como carnes, por dia para uma saúde ótima.



Por: Sarah Irya


Por: Sarah Iryá

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Código genético


O DNA presente no núcleo controla toda a síntese de proteínas da célula. Esse controle é feito através da fita de RNA que o DNA fabrica e que passa para o citoplasma; A sequência de bases do DNA determina a sequência de bases do RNA e este condiciona a sequencia de aminoácidos na proteína. Cada três bases do DNA completam três bases do RNA; Cada três bases do RNA codificam um AA específico da proteína, a sequência UUU, por exemplo, corresponde à entrada da fenilanina; A correspondência entre as trincas de bases do DNA, do RNA e dos aminoácidos é denominado CÓDIGO GENÉTICO.  


Por: Liliane Emilia

Base nitrogenada


Base nitrogenada ou base azotada  é um composto cíclico contendo nitrogênio.
São cinco as bases desse tipo, divididas em dois grupos:
As bases nitrogenadas se ligam com uma pentose (um açúcar) e com um grupo fosfato. Essas estruturas se organizam em pares, formando assim o DNA, caso a pentose seja adesoxirribose. As bases organizam-se aos pares (sempre Adenina-Timina, citosina-Guanina). No caso do RNA, o açúcar com que as bases se ligarão será a ribose e no lugar da Timina entrará o Uracilo (A-U e C-G).

Por: Liliane Emilia

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Adenina

adenina é uma purina que possui uma grande variedade de papeis em bioquímica participando da respiração celular, na forma de adenosina trifosfato (ATP), dinucleotídeo nicotinamida-adenina (NAD) e dinucleotídeo flavina-adenina (FAD). Na síntese de proteínas participa como um componente químico do DNA e RNA.

A adenina é uma das duas nucleobases de Purina e uma das cinco bases nitrogenadas usadas na formação de nucleotídeos. No código genético é representada pela letra A. A adenina se emparelha com a timina através de duas ligações de hidrogênio. No ARN a adenina se emparelha com a uracila (U).


A adenina forma a adenosina (um nucleotídeo) quando ligada a uma ribose e desoxiadenosina quando ligada a uma desoxirribose, se for três fosfatos ao carbono 5’ do açúcar dessas estruturas é formado a adenosina trifosfato (ATP) e desoxiadenosina trifosfato (dATP). O ATP é usado no metabolismo celular como um trasferidor de energia química entre as reações químicas. Outro composto chamado adenosina monofosfato cíclico (AMPc ou cAMP) possui uma importante função na transdução de sinal funcionando como um sinalizador secundário (segundo mensageiro) em resposta a vários outros sinalizadores extracelulares (exs.: neurotransmissores e hormônios).


  • História: 

Em livros antigos, a adenina é algumas vezes chamada de Vitamina B4. No entanto, ela não é mais considerada uma vitamina verdadeira. 4 Porém, duas vitaminas B, niacina e riboflavina, liga-se com a adenina para formar os co-fatores essenciais dinucleotídeo nicotinamida-adenina (NAD) e o dinucleotídeo flavina-adenina (FAD) respectivamente.
Alguns cientistas acreditam que, na origem da vida na terra, a primeira adenina foi formada pela polimerização de cinco moléculas de cianeto de hidrogênio (HCN). Porém, há quem questione tal acontecimento.

Sarah Iryá

Nucleosídeo

é constituído por uma base azotada ou nitrogenada (citosinaadeninaguaninatimina ou uracila) e por uma pentose, a ribose RNA ou adesoxirribose DNA.

  • Citosina é uma substancia cristalina, uma base nitrogenada, derivada do aminado da pirimidina cuja fórmula é a seguinte:C4H5N3O. É uma das bases que compõem o código genético.
  • Guanina é uma base nitrogenada, orgânica, assim como a adenina, a citosina e a timina, que se une com uma molécula dedesoxirribose (pentosemonossacarídeo) e com um ácido fosfórico, geralmente o fosfato, para formar um nucleotídeo, principal base para formar cadeias polinucleotídeas que, por sua vez, formam o ADN.
  •  Timina é uma base nitrogenada que compõe o nucleotídeo, a principal estrutura que forma o ácido desoxirribonucleico, mais conhecida como ADN ou DNA.
    A estrutura da timina é formada por substâncias químicas que formam uma molécula num único anel. Este tipo de composição é chamada pirimidina.
    A timina é a única molécula que existe apenas no ADN. As outras moléculas (guanina, citosina e adenina) também fazem parte do ácido ribonucléico (ARN ou RNA). Nela, a timina é substituída pela uracila.
  • uracila é uma base nitrogenada. Representada pela letra U no código genetico, é uma base de anel simples, pirimídica, capaz de realizar duas ligações de hidrogênio assim como a timina. Substitui a timina na transcrição do DNA para RNA e é, portanto, complementar à adenina. É uma base exclusiva do RNA, não ocorrendo no DNA.
Sarah Iryá

sábado, 5 de abril de 2014

História


Em 1869Friedrich Miescher, trabalhando em Tübingen, sul da Alemanha, iniciou experiências que, aparentemente, eram de pouca importância. Seu trabalho consistia no exame de células do pus humano. O pesquisador retirava o material para estudo a partir de curativos utilizados em secreções purulentas.
Durante suas observações, verificou que todas as células vivas, inclusive as de pus, continham um glóbulo central mais escuro que o restante, denominado núcleo celular. Já se sabia que nas células do pus o núcleo representava uma grande parte do organismo celular. Miescher acabou por concluir que daquele material poderia obter, quase que na sua totalidade um grande número de núcleos celulares isolados.
O processo utilizado pelo pesquisador era fazer o produto retirado das células ser assimilado por uma enzima digestiva chamada de pepsina. Em seguida, através de centrifugações e outros processos de separação e filtragem observou o aparecimento de uma substância química até então desconhecida e rica em fósforo. Inicialmente esta substância foi chamada de nucleína. Ao submetê-la à verificação do PH, descobriu que esta substância era bastante ácida. Em função desta descoberta, Miescher mudou o nome do produto para “Ácido Nucleico”.
           

Por: Liliane Emilia 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Duplicação do DNA

   Replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético mantendo assim o padrão de herança ao longo das gerações.
Duas teorias tentaram explicar a replicação do DNA:
Teoria conservativa: Cada fita do DNA sofre duplicação e as fitas formadas sofrem pareamento resultando num novo DNA dupla fita, sem a participação das fitas "parentais" (fita nova com fita nova formam uma dupla hélice e fita velha com fita velha formam a outra dupla fita).
Teoria semi-conservativa: Cada fita do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a fita velha pareia com a fita nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula mãe, por isso o nome semi-conservativa.






   A molécula do DNA vai-se abrindo ao meio, por ação de uma enzima chamada DNA polimerase. Essa enzima quebra as ligações de pontes de hidrogênio existentes entre as duas bases nitrogenadas das cadeias complementares de nucleotídeos. Ao mesmo tempo que o DNA polimerase vai abrindo a molécula de DNA, outra enzima chamada DNA ligase vai ligando um grupo de nucleotídeos que se pareiam com os nucleotídeos da molécula mãe. Além da capacidade de duplicação o DNA também é responsável pela síntese de outro ácido nucleico muito importante para a célula: o ácido ribonucleico ou RNA. Da mesma forma que o DNA, o RNA também é uma molécula grande formada por várias partes menores chamadas nucleotídeos. Por isso diz-se que tanto DNA como RNA são polinucleotídeos.


Por: Liliane Emilia

sábado, 8 de março de 2014

RNA e DNA: qual é a diferença?

      É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam as macromoléculas dos dois tipos de ácidos nucleicos: o ácido ribonucleico (RNA) e o ácido desoxirribonucleico (DNA). Eles foram assim chamados em função dos açúcar presente em suas moléculas: O RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxirribose.




Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra-se a uracila. A importância e o funcionamento dos ácidos nucleicos. 



Liliane Emilia

sábado, 1 de março de 2014

CURIOSIDADES RNA

Componente de RNA é encontrado junto de estrelas jovens
   
       Essa descoberta indica que os ingredientes básicos da vida, existem no espaço e não são exclusivos na terra. Os cientistas europeus descobriram ao encontrarem glicolaldeído (um açúcar que entra na composição do RNA) o açucar foi encontrado em uma região do espaço de intensa formação de estrelas, em uma distância de 26mil anos- luz do sistema solar. A descoberta foi detectada por um radiotelescópio do Instituto de Radioastronomia Miilimerica (IRAM) na França. 
       Sendo fundamental para a vida, essa descoberta aponta que possa existir moléculas de RNA  em grande quantidade nas regiões onde planetas e estrelas estão se formando.





Fonte texto: http://griefkiller.blogspot.com.br/2008/11/componente-do-rna-encontrado-junto-de.html
Fonte Foto: http://p2.trrsf.com/image/fget/cf/619/464/img.terra.com.br/i/2010/04/21/1508497-4665-atm14.jpg


Postado por: Mágyla Costa 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

RNA e DNA


RNA foi provavelmente o primeiro tipo de ácido nucleico a surgir na natureza. Sua estrutura mais simples, a diversidade de tipos, a capacidade de auto-replicação, a ação catalítica encontrada em certos RNA aponta para a condição de molécula hereditária primordial. O DNA foi na verdade uma cria do RNA de algumas células primitivas que ganharam com isso maior estabilidade e durabilidade do seu material em dupla hélice. Com essa nova invenção das células era possível aumentar consideravelmente o tamanho dos ácidos nucleicos e assim, estocar mais informações e a partir daí desencadear a síntese de um maior arsenal de proteínas que tornou o metabolismo celular mais complexo, diversificado e consequente eficiência no seu funcionamento.




Embora a ordem de surgimento das moléculas informacionais tenha sido: RNA ⇒ DNA  PROTEÍNA, sabemos que as células modernas transferem a informação biológica da forma: DNA  RNA PROTEÍNAS. Essa seqüência de eventos é considerada o DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR.



Liliane Emilia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Nucleotídios

Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídios. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes:


1. Uma base nitrogenada, que pode ser uma purina (adenina ou guanina) ou uma pirimidina (citosina, timina ou uracila). 
2. Uma pentose, um glicídio, que pode ser a ribose ou a desoxirribose, dependendo do ácido nucleico que o nucleotídeo irá compor.  
3. Um grupo fosfato, uma molécula de ácido fosfórico (H3PO4) ligada à pentose.





  • Uma curiosidade: apesar de não fazer parte dos nucleotídeos que compõem os ácidos nucleicos, a cafeína, uma das drogas preferidas dos trabalhadores humanos é uma base nitrogenada do tipo purina, que atua como estimulante do sistema nervoso central. 
Por: Sarah Iryá



O que são ácidos nucléicos?

Os ácidos nucléicos são macromoléculas compostas por monômeros denominados nucleotídeos descoberto por Johan Friedrich Miescher em 1869. De um ponto de vista bioquímico, os ácidos nucléicos têm a importante função de armazenar a informação gênica de uma célula e também é capaz de formar estruturas intracelulares. O ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA) são os principais ácidos nucléicos encontrados na terra.



Por: Sarah Iryá